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"É fácil ser diferente, difícil é ser melhor.” | Jonathan Ive

 . Foto: Reprodução
Takeshi Shudo ficou conhecido pela série 'Pokémon'

Morreu nesta quinta-feira (28) na cidade de Nara, no Japão, o escritor Takeshi Shudo, conhecido por ser o criador da série animada Pokémon.
Shudo estava na área de fumantes da estação de trem local quando sofreu um desmaio por conta de uma hemorragia. Levado às pressas ao hospital, Takeshi não resistiu e morreu aos 61 anos.
Filho de um político japonês, Shudo nasceu em Fukuoka, em 1949, passando a infância, dentre outras cidades, em Nara. Aos 19 anos, ele conseguiu vender seu primeiro roteiro, que foi ridicularizado pouco depois pelo excesso de emoções.
Depois de trabalhar como romancista e roteirizar diversas obras, como Fairy Princess Minky Momo, Takeshi criou a série Pokémon, que logo ficou conhecida em todo o mundo.




Fonte: Terra

Voos tripulados

Quando Barack Obama tomou posse, ele afirmou que era preciso rever os projetos de voos tripulados da NASA.

Embora tenha dito que poderia ser possível enviar o homem a Marte até 2030, o efeito mais imediato da nova política espacial da NASA foi o cancelamento do projeto de retorno à Lua.

Com um mero passeio lunar cada vez mais distante, e com as decepcionantes dificuldades que a própria NASA demonstrou na execução do projeto
Constelação, que nada mais era do que um upgrade da histórica Apolo, ir a Marte ou a qualquer outro planeta parece um sonho cada vez mais distante.


Viagem sem volta a Marte

Mas talvez haja uma alternativa, uma missão que seja mais simples e mais barata e que viabilize a chegada do homem a Marte.
Para isso, basta que seja uma viagem sem volta, ou seja, uma viagem para astronautas que aceitem o desafio de ir para Marte sem qualquer plano de voltar à Terra.

Esta é a proposta de Dirk Schulze-Makuch, da Universidade do Estado de Washington, e do renomado Paul Davies, da Universidade do Estado da Flórida, ambas nos Estados Unidos.

Eles acabam de delinear como seria uma missão sem volta a Marte em um artigo publicado na revista científica Journal of Cosmology, chamado To Boldly Go: A One-Way Human Mission to Mars - Para Audaciosamente ir: Uma Missão Humana sem Retorno a Marte, em tradução livre. O "audaciosamente indo aonde nenhum homem jamais foi antes" é a marca registrada do seriado Jornada nas Estrelas.

Os dois físicos consideram que, embora tecnicamente factível, uma missão tripulada de ida e volta a Marte é improvável num horizonte de tempo razoável - principalmente, segundo eles, porque seria um projeto incrivelmente caro, tanto em termos financeiros quanto em sustentação política.

E, como a maior parte do gasto está ligado à necessidade de trazer os astronautas de volta em segurança, uma missão só de ida poderia não apenas reduzir os custos a uma fração do projeto inicial, como também marcar o início da colonização humana de longo prazo do planeta.


Colonização de Marte

Marte é o alvo mais promissor para uma colonização humana porque ele é muito similar à Terra: possui uma gravidade moderada, uma atmosfera, "água abundante", dióxido de carbono e uma infinidade de outros minerais essenciais.

É o segundo planeta mais próximo da Terra, depois de Vênus, e uma viagem a Marte levaria apenas seis meses, usando a opção de lançamento mais favorável e a atual tecnologia dos foguetes químicos.

"Uma estratégia seria enviar inicialmente quatro astronautas, dois em cada uma de duas espaçonaves, ambas com módulo de pouso e com suprimentos suficientes, para estabelecer um único posto avançado em Marte. Uma missão só de ida a Marte seria o primeiro passo para o estabelecimento de uma presença humana permanente no planeta," explicou Schulze-Makuch.

Embora afirmem que seria essencial que os astronautas fossem voluntários, Schulze-Makuch e Davies ressaltam que não estão propondo que os pioneiros espaciais sejam simplesmente abandonados à própria sorte em Marte - eles propõem uma série contínua de missões, suficientes para dar suporte à colonização de longo prazo.


Terráqueos marcianos

"Teria de fato muito pouca diferença dos primeiros pioneiros brancos que foram para o continente norte-americano, que deixaram a Europa com poucas expectativas de retorno," diz Davies.

"Exploradores como Colombo, Frobisher, Scott e Amundsen, embora não embarcassem em suas viagens com a intenção de se fixar em seus destinos, de qualquer forma assumiam riscos pessoais gigantescos para explorar novas terras, sabendo que havia uma probabilidade significativa de que poderiam morrer na tentativa."

Embora proponham que os colonos espaciais comecem logo a cultivar e explorar os recursos do próprio planeta, os cientistas afirmam que eles poderiam receber periodicamente suprimentos enviados da Terra.

E eles vão audaciosamente ainda mais longe: o posto avançado poderia se tornar autossuficiente e se tornar uma base para um programa de colonização espacial ainda maior, de onde os "terráqueos marcianos", ou mesmo terráqueos de nascença, poderiam partir para ir mais longe.


Seguro contra catástrofes

Os cientistas afirmam que o primeiro passo para a missão sem volta seria a seleção de um local adequado para a colônia, que preferencialmente tenha uma caverna ou outro relevo que sirva de abrigo, assim como recursos nas proximidades, como água, minerais e nutrientes para agricultura.

Marte não tem uma camada de ozônio e nem uma magnetosfera que proteja contra a ionização e os raios ultravioleta. Por isso, uma caverna seria muito importante. As cavernas marcianas também poderiam conter depósitos de gelo em seu interior, embora isso ainda não tenha sido comprovado.

O artigo sugere que, além de oferecer um "bote salva-vidas" no caso de uma mega-catástrofe na Terra, uma colônia em Marte seria uma plataforma inigualável para pesquisas científicas. Os astrobiólogos acreditam que é grande a probabilidade de que Marte tem ou já teve vida microbiana, e que seria uma oportunidade imperdível estudar uma forma de vida alienígena e um segundo registro evolucionário.


Espirito Explorador

Embora acreditem que a estratégia para colonizar Marte com missões sem retorno coloque o projeto, financeira e tecnologicamente, ao alcance das possibilidades atuais, Schulze-Makuch e Davies afirmam que a ideia precisará não apenas de um grande esforço de cooperação internacional, mas também exigirá o retorno o espírito explorador e do ethos de assumir riscos do período das grandes explorações na Terra.

Segundo eles, ao levantar a ideia entre seus colegas cientistas, vários deles manifestaram a intenção de se inscreverem como voluntários para tal missão.

O próprio Schulze-Makuch afirma que seria o primeiro voluntário a se inscrever no projeto - mesmo reconhecendo o fato de que, quando tal missão estivesse pronta para partir, ele certamente não teria mais idade para embarcar.

"Pesquisas informais feitas após palestras e conferências sobre a nossa proposta mostraram repetidamente que muitas pessoas gostariam de se voluntariar para uma missão sem retorno, tanto por razões de curiosidade científica, quanto por um espírito de aventura e de cumprir o destino da humanidade," afirmam eles.




Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cientistas-propoem-viagem-sem-volta-marte&id=010830101025


Na verdade os olhos dos orientais (e não exclusivamente dos japoneses, como também de chineses, coreanos, tailandeses, etc) não são “puxados” e sim a pálpebra é mais lisa, e não curva como nos olhos ocidentais. O sulco palpebral superior, geralmente bem definido e cerca de 7 mm acima da linha ciliar nos ocidentais, está ausente nos orientais.

Esse sulco torna-se mais evidente ao se abrir os olhos. Há nos orientais o aspecto amendoado com elevação do canto lateral. A pálpebra inferior é caracterizada por excesso de gordura orbital, gordura pré-tarsal (porção posterior) e excesso de pele na parte medial.

Essas características provavelmente decorreram de um processo de seleção natural, ja que os olhos orientais são mais adequados para proteção contra o frio rigoroso. Possivelmente as populações que conseguiram fixar residência ao leste do Himalaia primeiro tinha forte tendência nesse perfil, e que se manteve com o passar dos séculos.

Além disso, esse traço deve ter sido uma vantagem para os habitantes de regiões frias, pois sua função é parecida com a dos óculos dos esquiadores, que possuem um visor em forma de fenda para reduzir a luminosidade refletida pela neve. Isso parece lógico, já que os mongolóides, que têm essa característica, surgiram de uma área gelada no norte da Ásia, há cerca de 10 mil anos.

Como a imensidão branca das regiões frias reflete muito a luz solar que chega à superfície, quem mora nesses lugares pode ter problema de vista a longo prazo – desde cegueira momentânea até certos transtornos de retina -, o que explicaria a predominância dos olhos puxados na seleção natural.

Há diferenças entre os diferentes padrões (chineses, coreanos, japoneses) mas que são sutis para os olhos ocidentais.


Fonte: Foruns do Yahoo!


Afinal quantos fios de cabelos temos na cabeça? Depende da idade. Os recém-nascidos tem de 100000 a 150000 folículos no couro cabeludo.Entre 20 e 30 anos, a cabeça humanatem, em média, 615 fios por centímetro quadrado — o que quer dizer 150000 fios, aproximadamente.


Dos 30 aos 50, o número cai para 485 fios e vai diminuindo lentamente.Um octogenário saudável tem 435 raízes por centímetro quadrado. Isso, é claro não vale para os carecas, em quem já não funciona mais aquele detalhe fundamental: o folículopiloso. Cada folículo piloso produz um fio. eles não desaparecem com a idade, apenas param de produzir cabelos. Esses números valem para os dois sexos e para todas as raças.Não é verdade que morenos têm mais cabelos do que louros. O que varia é a consistência dofio, que pode ser mais grosso ou mais crespa. Cada olho tem em torno de 200 cílios.

Em 2009, a Nasa (agência espacial norte-americana) abriu uma cratera lunar em busca de água, mas não sabia exatamente o que encontraria. Agora, novas pesquisas apontam que cerca de 150 litros de gelo e vapor foram liberados durante a experiência.À primeira vista, pode não parecer muito --150 litros é o que uma máquina de lavar comum comporta--, mas representa o dobro do volume que os pesquisadores esperavam encontrar.

A descoberta vai contra todo o argumento anterior de que a Lua é seca e um lugar desolado que não contem água. E pode haver mais.
Segundo o chefe da missão da Nasa, Anthony Colaprete, calcula-se que haja 4 bilhões de litros de água na cratera, o que seria suficiente para encher 1.500 piscinas olímpicas.

A estimativa representa apenas o que os cientistas puderam observar depois do impacto do Lcross (Satélite de Sensoriamento e Observação de Cratera Lunar) ao polo sul da Lua, em 9 de outubro do ano passado, para abrir a cratera.

A notícia chega no mesmo ano em que os EUA decidem não mais enviar uma missão tripulada à Lua em 2020 devido à falta de verbas, além de passar as viagens de ônibus espaciais para a iniciativa privada.

Nasa
Região da Lua atingida por impacto da Nasa, cerca de 20 segundos depois, com destaque para o material ejetado de sua superfície
Região da Lua atingida por impacto da Nasa, cerca de 20 segundos depois, com destaque para o material ejetado de sua superfície
MAIS ELEMENTOS
A missão envolveu o arremesso, a uma velocidade de 9.000 km/hora, de um foguete vazio contra a cratera Cabeus. Da colisão, surgiu uma enorme nuvem de material do fundo da cratera, que permaneceu intocado pela luz do sol durante bilhões de anos.

Uma segunda nave mergulhou na nuvem de destroços levantada pela colisão e usou instrumentos para analisar sua composição, antes de também atingir a Lua.

O solo lunar é mais rico do que se pensava até agora, com vestígios de prata em meio a uma mistura complexa de elementos e componentes encontrados dentro da cratera.

Além de água, a nuvem continha monóxido de carbono, dióxido de carbono, amônia, sódio, mercúrio e prata.

"Este lugar parece um baú de tesouros de elementos, de compostos que foram liberados por toda a lua, e pararam neste local, em permanente escuridão", afirmou o geólogo da Brown University, Peter Schultz, chefe das pesquisas que serão publicadas na revista "Science".

As primeiras descobertas do experimento da Nasa foram divulgadas em novembro de 2009, mesma época em que foi anunciada a descoberta de uma "quantidade significativa" de água congelada na Lua.

O Refugio dos suicidas

"O lugar mais assustador do mundo se chama Aokigahara e fica no Japão, ao pé do monte Fuji. É um bosque tão fechado que, quando o sol brilha sobre ele, a luz penetra pelos vãos entre as copas das árvores e forma pilares de luz. Tem aspecto fantasmagórico. Depois de um tempo caminhando, as árvores se fecham de tal maneira que é impossível ouvir algo além dos sons que a natureza faz. O solo é escuro, formado por rochas vulcânicas e frias. Essas mesmas rochas formam cavernas cheias de gelo que não derretem nem durante o verão.

Digamos que você não saiba da reputação de Aokigahara e resolva fazer um passeio. Logo nos primeiros passos, ao notar placas que dizem “por favor, reconsidere” ou “antes de decidir morrer, consulte a polícia”, você vai perceber por que o escritor Wataru Tsurumui definiu o bosque como “o lugar perfeito para morrer”em seu livro “The Complete Manual of Suicide”.

Anualmente, cerca de 70 pessoas vão para Akigahara e nunca mais voltam. A forma mais comum de suicídio é por enforcamento. Isso não é de hoje. Existem registros de que, por volta de 1830, quando o Japão passava por um gigantesco perrengue econômico, as famílias de camponeses famintos abandonavam bebês e idosos inválidos no bosque para que eles morressem e, assim, diminuísse o número de bocas para alimentar.

O QR-code é um código de barras bi-dimensional que foi criado em 1994 pela empresa japonesa Denso-Wave. QR significa "quick response" devido a capacidade de ser interpretado rapidamente, o QR-code é muito utilizado no Japão, mas pouco conhecido no Brasil.

Atualmente o QR-code é utilizado por uma variedade de indústrias, revistas e propagandas. Os códigos são utilizados para armazenar URLS que consequentemente são direcionadas para um site, hotsite, vídeo, etc.

Existem diversos aplicativos disponíveis na internet cuja funcionalidade é a geração e leitura de QR-code, inclusive para iphone. Com a popularização da internet em celulares é possível que produtos tragam impressos em suas embalagens um QR-code, o consumidor então apontaria o aparelho para o código impresso na embalagem e então seria redirecionado para um site ou então traria um texto com informações do produto, esta é uma forma de trazer para o consumidor mais informações sobre o produto, o que em algumas vezes não é possível devido ao limite de espaço físico da embalagem.

A loja GAP nos Estados Unidos já utilizava QR-code em seus anúncios em revistas e material impresso e atualmente está utilizando também nas suas vitrines, após escanear o QR-code será disponibilizado um vídeo do designer-chefe da GAP falando sobre a nova linha de jeans da marca.

Abaixo, segue exemplo de um QR-code gerado cuja função é direcionar para o site www.oficinadanet.com.br

http://static.oficinadanet.com.br/imagens/coluna/2676//qrcode.png

História


Inicialmente usados para catalogar diferentes partes na construção de veículos, hoje o QR Code é usado no gerenciamento de inventário em uma grande variedade de indústrias. Desde 2003, estão sendo desenvolvidas aplicações direcionadas para ajudar os usuários na tarefa de adicionar dados em telefones celulares. Os QR Codes são muito comuns também em revistas e propagandas, onde usam-se os códigos para guardar endereços e URLs, além de informações pessoais detalhadas, no caso de cartões de visitas, facilitando muito a inserção destes dados em agendas de telefones celulares. Consumidores com programas de captura ou PCs com interface RS-232C, podem usar um scanner para capturar as imagens.

O padrão Japonês para QR Code, JIS X 0510, foi disponibilizado em Janeiro de 1999 e corresponde ao padrão internacional ISO/IEC 18004. Foi aprovado em Junho de 2000. "QR Code é aberto para uso e sua patente, pela Denso-Wave, não é praticada." (retirado do site da Denso-Wave).

A banda Pet Shop Boys utilizou imagens do código QR no clipe da música "Integral". São dezenas de códigos que aparecem durante o clipe. Todas as imagens quando decodificadas apresentam links para diferentes sites, em geral tratando da questão da privacidade no mundo contemporâneo.

No Brasil, o primeiro anúncio publicitário a utilizar o código QR foi publicado pela Fast Shop em dezembro de 2007. Mais tarde a Nova Schin publicou um anúncio com o código em junho de 2008 e a Claro fez uma campanha utilizando o Código QR em novembro de 2008.A Revista Galileu da Editora Globo também aderiu QR para que o usuario tivesse acesso a informações extras atraves do seu celular.

Capacidade de correção de erros


  • Nível L 7%
  • Nível M 15%
  • Nível Q 25%
  • Nível H 30%


Fonte:Oficina da Net

Batman e Coringa

Christopher Nolan, diretor de Batman Begins (2005) e Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008), contou à revista Empire que Batman 3 não terá o personagem Coringa, interpretado por Heath Ledger (O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus) no último filme lançado do Homem-Morcego.

"Simplesmente não me sinto confortável a respeito", falou Nolan.

No papel do vilão, Ledger – que faleceu em 2008 – ganhou vários prêmios, entre eles, o Oscar Póstumo de Melhor Ator Coadjuvante.

O terceiro filme de Batman está previsto para chegar aos cinemas norte-americanos em 20 de julho de 2012 e será exibido nas salas convencionais e IMAX. Com o roteiro feito por David Goyer e o irmão de Nolan, o diretor comentou que "uma história que nos deixa entusiasmados", disse.
"Particularmente gostamos de onde estamos levando os personagens e como é o final. Nos concentramos em acabar as coisas mais que em encher o balão infinitamente e expandir a história", acrescentou.

Por enquanto não existe um título oficial, mas Christian Bale (Inimigos Públicos) está quase certo para viver novamente o Batman , Michael Caine (Um Plano Brilhante) deve retornar como o mordomo Alfred e Gary Oldman (O Livro de Eli) como o comissário Gordon.

Batman – O Cavaleiro das Trevas, segundo filme da franquia, estreou nos cinemas americanos em 18 de julho de 2008 e arrecadou mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias mundiais. O sucesso não se restringiu aos cinemas: o longa bateu recorde de vendas em 2009 com seu lançamento em Blu-ray, em apenas um dia, com 600 mil cópias vendidas. Ele só perdeu o título quando Avatar, de James Cameron, chegou às locadoras e às lojas este ano.

Fonte:Cineclick

Todos devem saber que o Google lançou o Street View no Brasil semana passada, em princípio só em São Paulo, Rio e BH. A estréia não podia ter sido pior, no primeiro dia já descobriram fotos de gente estirada no chão em BH e no Rio. E alguma coisa me diz que o país vai virar motivo de chacota mais uma vez com estas fotografias que depois de denunciadas são apagadas pelo Google.

Como o brasileiro leva tudo na brincadeira, alguém já criou o Street View genérico, o Stree Viu, que compila estas imagens que o Google deleta, que fazem parte desta compilação:

Sequiçu selvagi



Cidade limpa e cu sujo



Veia com chato



O garanhão das mulheres



Homenagem



carro do street view reencontra seu irmão gêmeo nas ruas da lapa no rio de janeiro



Coê manolos



Higiene



Papai noel é o caralho, Jesus cristo é nois.



Beleza



Um tripé passeando traquilamente



Vocês não podem perder essa oportunidade


Serie: Irmãos siameses







Verme voador




Jornalismo verdade



A famosa desentupidora de Belo horizonte




“Uhu, tô no Street View!” NA rua João Moura, Pinheiros.



Mudança do macarrão



Dando um agachadinha pro street viu




A calcinha tinha que enroscar bem nessa hora…



Ai a dentadura caiu



O sujeito entrando em um puteiro na Av Liberdade



AeêêÊ baladjenha foi boooua



Vaaai bateee



Postado Originalmente por: Matheus Miranda



Divirtam-se!


















Até mais!











TVs pessoais

A Toshiba anunciou o lançamento de dois modelos de TVs que mostram imagens 3D sem que o usuário precise usar óculos dedicados.

As TVs, batizadas de Glasses-less 3D REGZA, começarão a ser vendidas no Japão em Dezembro, em dois modelos: a 20GL1, de 20 polegadas, e a 12GL1, de 12 polegadas, com preços sugeridos equivalentes a US$ 2.900 e US$ 1.400, respectivamente.

A empresa anunciou que as TVs 3D sem óculos serão "TVs pessoais" - para assistir individualmente, e indicando que modelos maiores com a mesma tecnologia não deverão ser lançados a curto prazo. Os modelos maiores da empresa continuarão sendo do tipo "com óculos".


TV 3D sem óculos

Os novos televisores 3D sem óculos usam um "sistema de imagem integral" e uma camada lenticular perpendicular, uma folha plana e semicircular de vidro constituída por um conjunto de lentes que transmite as imagens em um plano horizontal.

O sistema reproduzir a luz refletida por um objeto, que segue em várias direções.

A tecnologia de processamento de imagens - que é feito por um processador Cell - cria as imagens 3D gerando nove imagens em paralaxe a partir do conteúdo original - as imagens geradas nos pixels são direcionadas pela camada lenticular.

Cada pixel pode exibir em vermelho, verde ou azul. Os dados de cada pixel são replicados nove vezes e a direção na qual sua luz é transmitida é controlada pela folha lenticular.

O modelo de 20 polegadas tem 8,29 milhões de pixels, aproximadamente quatro vezes o número de pixels de uma tela comum Full HD. Isto permite combinar as nove imagens geradas em tempo real a partir de cada frame individual. A resolução da imagem final em 3D é de 1280 x 720 pixels.

O modelo de 14 polegadas tem 1,47 milhão de pixels e gera imagens com resolução de 466 x 350 pixels.


Riscos

Segundo a empresa, é possível ver o efeito 3D "em qualquer ângulo dentro da zona de visão" - na verdade um cone de cerca de 40 graus.

A empresa recomenda que o telespectador fique a uma distância de 60 centímetros da TV de 12 polegadas e 90 centímetros do modelo de 20 polegadas - o que explica a criação da categoria de "TV pessoal".

Apesar da tecnologia diferenciada, a empresa mantém a maioria dos alertas para riscos à saúde das demais TVs 3D, acrescentando que os modelos não são recomendados para crianças menores do que 6 anos por poderem prejudicar o desenvolvimento da visão.


Cientistas europeus disponibilizaram gratuitamente um software desenvolvido com o objetivo de garantir que os dados armazenados digitalmente sejam preservados, acessados e compreendidos no futuro, sobrevivendo às contínuas mudanças tecnológicas.


Preservação do conhecimento

A ferramenta é resultado do CASPAR (Cultural, artistic and scientific knowledge preservation, for access and retrieval - preservação do conhecimento cultural, artístico e científico para o acesso e recuperação), um projeto que consumiu 8,8 milhões de euros de investimentos dentro do programa europeu Agenda Digital.

Os grandes volumes de dados eletrônicos, incluindo registros oficiais, arquivos históricos e resultados de pesquisas científicas estão se tornando ilegíveis ou correndo o risco de serem perdidos não apenas porque as novas tecnologias não conseguem lê-los, mas também porque os usuários não conseguem entender a informação.

O objetivo do novo software de código aberto é eliminar esse problema de uma vez por todas, "por um futuro indefinido", afirmam os pesquisadores.
Bases de dados do passado guardavam os registros em formatos diferentes e com precisão diferente das atuais, e as bases de dados do futuro também evoluirão com as necessidades e terão formatos diferentes dos atuais.

Por exemplo, os sinais da influência humana sobre o aquecimento global estão sendo coletados há várias décadas. Apesar da evolução das tecnologias de gravação de dados - dos cartões perfurados e das fitas magnéticas até os inúmeros servidores da computação em nuvem - é crucial para o progresso científico que esses dados sejam inteiramente acessíveis e possam ser diretamente comparados com os dados coletados no futuro.


Descrição dos dados

Com problemas como este em mente, os pesquisadores do CASPAR criaram uma ferramenta é capaz de descrever todos os tipos de dados para que os números possam ser extraídos no futuro - o equivalente a ser capaz de imprimi-los hoje.

O programa também garante que os números e os relacionamentos entre eles possam ser entendidos e manipulados em qualquer software, e para qualquer pesquisa que os cientistas possam querer.

As técnicas foram amplamente utilizadas e testadas com sucesso com diferentes tipos de dados científicos, culturais e artísticos, que serviram para validar a técnica.

O programa pode ser baixado gratuitamente no site do projeto CASPAR, no endereço http://www.casparpreserves.eu/.


A Teoria da Relatividade é uma das maiores revoluções do século 20. Modificou para sempre nossa concepção do Universo. Entenda como o formidável legado de Albert Einstein surgiu da observação de pequenas (porém intrigantes) eventos cotidianas



A Teoria da Relatividade é um marco do século 20. Inovou o pensamento científico, ampliou o conhecimento da natureza e o seu domínio pelo homem. Mas permanece afastada de nossas preocupações cotidianas – em parte porque desafia o senso comum.
Mas basta pensarmos em eventos de nosso cotidiano para entendermos muitos dos princípios da Relatividade. A apreensão do tempo e do espaço é um exemplo disso. Nossa experiência mais pessoal do tempo é a vivência do tempo subjetivo. Com ele ordenamos a seqüência de eventos segundo o critério do antes e do depois para narrar uma história. Mas o tempo parece estar fluindo sempre e de maneira uniforme, fora de nós, independentemente da nossa vontade. Assim, passam os dias, os meses e os anos. Para medir ou quantificar o seu fluxo foram inventados o relógio e o calendário.
O conceito intuitivo de espaço nos vem da experiência da forma dos objetos e do volume ocupado por eles, bem como da experiência do deslocamento dos corpos no espaço. Apesar de invisível, o espaço parece existir como uma entidade objetiva e real. Nós mesmos nos sentimos ocupando lugar nele. Esse espaço pode ser medido e quantificado com uma régua ou trena.
Já por volta de 300 a.C. o matemático alexandrino Euclides deu a esse espaço a magnífica descrição geométrica do espaço tridimensional conhecido como euclideano. Porém, até Copérnico (1473-1543) prevaleceu a concepção de que o Universo estava hierarquizado em esferas concêntricas à Terra e confinado pela maior dessas esferas, a das estrelas fixas, cujo raio era finito. Ou seja: o espaço era finito. A hierarquização do espaço baseava-se na idéia do filósofo grego Aristóteles: as esferas abaixo da Lua eram compostas dos quatro elementos – Terra, Água, Ar e Fogo – e, acima dela, de uma substância chamada Quintessência ou Éter (que nada tinha a ver com a substância química de mesmo nome). Portanto, além de finito, o espaço era não-homogêneo: tanto mais nobre e perfeito quanto mais distante da Terra.
É a partir do inglês Isaac Newton (1642-1727) que se estabelece a idéia de um espaço homogêneo, sempre igual em todas as direções e infinito. Mas foi o filósofo e matemático francês René Descartes quem, antes de Newton, inventou a geometria analítica, uma ferramenta matemática para representar e manipular pontos nesse espaço. As coordenadas geográficas num mapa ou num globo exemplificam esse tipo de representação.

A régua do universo
Não se impondo um início e um fim para o tempo, nem fronteiras para o espaço, tempo e espaço são ilimitados e infinitos. Tal tempo e espaço inviabilizam, respectivamente, a determinação de um instante e a localização de um evento. É fácil entender isso: assim como num universo infinito é impossível definir o seu centro, uma partícula perdida num espaço infinito não é localizável na medida em que a sua posição não pode ser quantificada. Não pode ser quantificada porque não pode ser medida. Não pode ser medida porque não existe régua infinita.
Mas é fácil perceber que faz todo sentido medir um intervalo de tempo entre dois instantes, ou uma distância entre dois pontos no espaço. Introduzindo, pois, um ponto como referência, ainda que de forma arbitrária, o instante de um evento ou a sua localização podem ser medidos em relação a essa referência. Ela pode ser estipulada como o instante inicial para a contagem do tempo e o ponto de origem para a medição das distâncias. Concluímos que o nosso ato de medir o tempo e o espaço requer a introdução de sistemas de referência.
Um exemplo clássico. Você está parado na plataforma de uma estação de metrô e vê uma composição se aproximar. Nela está um amigo seu. Ele está sentado junto a uma janela que pode ser reconhecida por meio de alguma marca. Como você descreveria o movimento daquela janela? Agora o tempo não pode ser ignorado. Um relógio é necessário. A descrição pode ser feita tabelando a distância dessa janela até você para cada sucessivo segundo de tempo fornecido pelo seu relógio. Essa descrição terá você como referência: o lugar onde você se encontra e o seu relógio. O fato é que, na descrição final, a distância da janela em relação a você diminuirá com o passar do tempo.
Mas qual é a descrição do movimento da janela do ponto de vista do seu amigo no trem? Claro, a referência pode ser escolhida arbitrariamente. O bom senso sugere que ele escolha o banco em que está sentado. Nesse sistema de referência a janela permaneceu parada o tempo todo. Mais: afirmará que estava parado, sentado, e que você, na estação, estava se aproximando dele!
Chegamos, assim, à conclusão de que o movimento é relativo. Relativo ao sistema de referência do observador. Nenhum movimento é absoluto.

O observador é tudo
Uma idéia fundamental que possibilitou a transição do sistema geocêntrico de Ptolomeu para o sistema heliocêntrico de Copérnico foi a da relatividade do movimento dos astros. Com efeito, muitos movimentos celestes importantes resultam apenas do movimento do observador que, estando na superfície da Terra, é arrastado pela sua rotação, translação etc. Apesar da simplicidade e obviedade dessa idéia hoje, a humanidade passou vários séculos desconsiderando o heliocentrismo. Por quê? Porque prevalecia a idéia de que a Terra permanecia imóvel no centro do Universo. Mas sobretudo porque pesava o fato de que a contemplação ingênua do céu estrelado não dava a menor indicação de que a Terra estivesse girando em torno do seu eixo e viajando no espaço ao redor do Sol. O modelo geocêntrico era intuitivo.
Na prática, um sistema de referência é um laboratório com um observador e os seus aparelhos de medida: a régua, para medir distâncias; o relógio, para medir o tempo. O ponto importante é que o observador e os seus instrumentos de medida sejam solidários. Se o observador se mover, os instrumentos deverão acompanhá-lo.
A relatividade do movimento é uma conseqüência da relatividade da posição de um corpo no espaço, em relação ao sistema de referência adotado. O espaço, em si, é absoluto. Também a distância entre dois pontos é absoluta. Mas a posição de um corpo, e o seu movimento, são relativos a cada sistema de referência.
Até aqui, o tempo em si também é considerado absoluto. Também as medidas de intervalos de tempo são absolutas. Diferentemente da origem para o espaço, a origem para a contagem do tempo é supostamente comum para todos os sistemas de referência. Surge, assim, uma assimetria entre as medidas do espaço e do tempo. Só as primeiras são relativas a cada sistema de referência. Enquanto a posição da janela do vagão do metrô dependia do sistema de referência, o tempo era comum: o relógio do seu amigo no metrô, e o seu na estação, estariam marcando exatamente o mesmo tempo.
A consideração de que o tempo é comum para todos os sistemas de referência implica alguns requisitos: que todos os relógios distribuídos no espaço marcham com a mesma velocidade, independentemente do movimento relativo. Isso será negado na relatividade restrita com a dilatação do tempo. Implica também que todos os relógios possam ser perfeitamente sincronizados – o que, no fundo, exige uma forma de transmissão instantânea de informação entre dois pontos separados no espaço. Isso também será negado com a relatividade da simultaneidade.
O fato de o movimento ser relativo tem a ver com relatividade? Sim, mas a relatividade do movimento da qual falamos até agora é clássica. Ela já era conhecida por Galileu Galilei (1564-1642) e pelo próprio Newton. A relatividade de Albert Einstein não é essa relatividade clássica, mas surgiu de uma revisão crítica dela. Apesar da denominação Teoria da Relatividade, como se Einstein tivesse dito que na natureza "tudo é relativo", o seu conteúdo principal diz respeito muito mais à constância e universalidade das leis físicas.

Gênio indomável
Na escola primária, Albert Einstein (1879-1955) foi considerado insociável e lerdo. Seus pais chegaram a achar que ele sofria de dislexia. Na verdade, Einstein estava perdido nos próprios sonhos. Bom de raciocínio, tinha dificuldade nas tarefas que exigiam memorização. Com apenas 5 anos, Einstein ganhou uma bússola. Brincando com ela, achava um milagre a propagação do magnetismo terrestre pelo espaço. Considerado um mau exemplo para os colegas, Einstein não conseguiu terminar o ginásio em Munique do qual foi expulso. Aos 16 anos, já em Milão com seus pais, enquanto passeava de bicicleta, fez a famosa pergunta: "Como se pareceria o mundo se eu viajasse em um raio de luz à velocidade da luz?" Nesse mesmo ano escreveu um trabalho sobre eletromagnetismo que já prenunciava a Teoria da Relatividade. Esse trabalho impressionou tanto os examinadores da Escola Politécnica de Zurique, que compensou as notas ruins em outras disciplinas.
Em 1901, por alguns meses Einstein deu aulas de matemática em colégios não muito distantes de Zurique, mas, em meados de 1902, ganhou um emprego no Departamento de Patentes, em Berna. Teve tempo para pensar em física.
Em 1905 publicou cinco trabalhos, dentre os quais aquele sobre o efeito fotoelétrico, pelo qual ganharia o Prêmio Nobel de 1922, além de dois artigos com os quais lançou a Teoria da Relatividade Restrita, uma resposta àquela pergunta que se fez andando de bicicleta. Assim chegou ao espaço e tempo relativos, desconstruiu a noção intuitiva da simultaneidade, introduziu a estranha idéia da variação da massa com a velocidade, o significado de velocidade-limite para a velocidade da luz e a equivalência entre massa e energia. Convidado para escrever um artigo sobre sua teoria numa publicação anual, sentiu-se desconfortável com o fato de que a Relatividade se aplicava somente a situações especiais. Concebeu então um novo projeto que rompesse essas barreiras: a elaboração da Relatividade Geral. Ou, como todos conhecemos: a Teoria da Relatividade.

O grande salto
A Relatividade Restrita só se aplicava em sistemas cujos movimentos relativos tinham velocidade retilínea e uniforme. Sistemas acelerados, como uma galáxia distante em relação a nós, estavam excluídos. Em 1911, Einstein aceitou o convite para trabalhar em Praga, na atual República Checa. O projeto da Relatividade Geral praticamente não havia progredido e só foi retomado aí. Através de experimentos mentais, construiu duas idéias-chave: o Princípio da Equivalência, segundo o qual um sistema em repouso no campo gravitacional da superfície da Terra é indistinguível de um sistema acelerado por um foguete com igual aceleração no sentido oposto; e a curvatura do espaço e do tempo. Para completar a teoria, faltava encontrar a solução matemática para encurvar o espaço-tempo.
Um exemplo clássico disso é o do carrossel. Num carrossel que gira, há uma aceleração centrífuga. Segundo a Relatividade Restrita, a medida do raio R do carrossel, perpendicular ao movimento, não é afetada pela rotação. Mas a medida do círculo externo é afetada: não será 2pR, mas menor. Isso ilustra como o espaço num sistema acelerado não é mais euclideano, mas encurvado. Para introduzir a curvatura Einstein fez uso do espaço-tempo, uma entidade geométrica abstrata criada por Hermann Minkowski, seu mestre de matemática em Zurique. O encurvamento do espaço-tempo é determinado pela presença de matéria e energia. No espaço-tempo encurvado os corpos e a luz percorrem trajetórias curvas, mas não mais sob a ação de uma força. A Relatividade Geral dispensa a noção newtoniana de força.
Em 1914 Einstein mudou-se para Berlim. Trabalhava freneticamente para finalizar a Relatividade Geral. Em 1916, depois de tê-la apresentado no final do ano anterior numa sessão da Academia Prussiana de Ciências, publicou sua Relatividade Geral. Mas Einstein não era um bom matemático. Assim, com muito sacrifício e com muitas tentativas e erros, chegou às equações da Relatividade Geral.
Ao reformular a teoria da gravitação de Newton, a Teoria da Relatividade permitiu construir um andaime mental para o estudo do Universo como um todo. Só por isso a Teoria da Relatividade tem um valor cultural inestimável, pois deu ao homem a chave para responder à pergunta: "Onde estamos?" Essa foi uma grande façanha intelectual, pois o Universo é um objeto muito peculiar de investigação. Por definição, ele inclui toda a realidade física sem que nada reste fora dele. Estamos diante do caso único em que o observador, necessariamente, faz parte do objeto de estudo. Não há, portanto, a usual relação sujeito-objeto. Nem existe um espaço como se fosse o palco preparado para a atuação do Universo. O espaço e o tempo só existem no Universo e na medida em que o Universo contém coisas e abriga processos. Através do espaço e do tempo as coisas no Universo têm relação, não com o todo, mas entre si, de modo que a descrição do Universo é uma descrição da rede de relações que ocorrem nele.
Essa descrição é fundamentada na Teoria da Relatividade, que nos permite vislumbrar o Universo como quem consegue enxergar além do horizonte e perceber a curvatura da Terra quando é alçado a alturas maiores. Vendo agora o Universo à luz da revolução de Einstein, reconhecemos nele reflexos de nós mesmos. Pela primeira vez, desde a criação, o Universo toma conhecimento de si mesmo através do homem!
Uma predição da Relatividade Geral foi a deflexão dos raios de luz de estrelas distantes quando eles tangenciam o Sol até chegarem aos nossos olhos. Agora a deflexão não era mais explicada pela ação de uma força gravitacional atuando nos fótons, mas pelo encurvamento do espaço nas proximidades do Sol. Em 1919 a Royal Society de Londres anunciou que essa predição havia sido confirmada no eclipse daquele mesmo ano. Parte dessa observação foi realizada no famoso eclipse de Sobral, CE. Foi este sucesso que lançou Einstein definitivamente para a fama internacional, não apenas como cientista, mas também como o sábio que mudaria nossa maneira de encarar o Universo.
O livro Teoria da Relatividade, de Oscar T. Matsuura (professor aposentado de astrofísica da USP e um dos maiores divulgadores de ciência do Brasil), já está nas bancas. O volume 8 da "Coleção Para Saber Mais" é a melhor e mais clara introdução ao tema.

Texto por Oscar T. Matsuura, retirado do site Galileu